28.4.08
Hoje, foi um dia muito chatoooo! Continuei tomando só sopa por conta do ciso. Descobri que estou toda empolada de alergia a amoxilina (remédio que eu tomei para a cirurgia). Eu na verdade esqueci que era alérgica a ele. Bom, tentei ir ao hospital (Dr. Badim... Nunca vá lá!!!) para me consultar, mas foi em vão. Dois médicos na emergência para uns 40 pacientes e uma morosidade só!
Algo dentro de mim dizia que nem tudo estava perdido. Foi quando cheguei em casa e encontrei um presente do meu pai... Ele fez um belo de Quibebe de abóbora! Ameiiii!!! Sou apaixonada por essa comida.
Fiquei pensando... Qual será a origem do Quibebe? Bom, procurei no google e achei a história no site do governo de Pernambuco (terra do meu avô paterno). No trecho, abaixo, da matéria da jornalista Carolina Leão, explica um pouco da origem desse prato tão gosto. Mas que não tiver paciência para ler, saiba que o quibebe Prato típico do Nordeste, de origem africana, feito de carne-de-sol ou com charque, refogado e cozido com abóbora. Tem a consistência de uma papa.
“... quando se fala da comida da Semana Santa no Nordeste deve ser considerada a adequação dos costumes portugueses - os azeites, vinhos e bacalhau- à necessidade que os habitantes locais tinham de "impor" (no sentido de fazer ser aceita) a sua alimentação de subsistência. É nesse momento que entra na história culinária da região, incorporado depois nos rituais da Semana Santa, o purê de jerimum temperado com cebola e salsinha picada, conhecido popularmente como Quibebe. Os colonizadores quando chegaram ao Brasil trouxeram com eles a abóbora (vocábulo português que equivale ao jerimum na língua indígena) para ser cultivada na famosa terra "onde tudo vinga". Mas os índios já vinham plantando e utilizando a abóbora-moranga para a surpresa dos galegos. Há ainda um outro registro da espécie no país. Na primeira metade do século XVI, os portugueses trouxeram, da Guiné, a cucúrbita pepo, uma outra variedade do fruto, também, conhecida como Abóbora da Quaresma. Em alguns Estados do Nordeste, esse prato, além de ser preparado como purê, leva carne-seca desfiada, alho, cebola, salsa e pimenta-do-reino, desconsiderando qualquer preceito religioso. O quibebe é um prato no qual o sincretismo reina absoluto. Antes do registro da preparação dessa espécie de purê no Brasil, a Angola já tinha uma refeição dessa natureza servida com um guisado de peixe, batata-doce e azeite de dendê bem antes de os navios negreiros aportarem na via costeira nordestina. Inclusive, a expressão Quibebe é originária de um dos dialetos africanos...”
Não estou sozinha no mundo!!! Não sou a única maluca que gosta de purê de abóbora!!! Ah, encontrei um blog, chamado Garfada, legal sobre comida, que tem um colaborador que adora Quibebe.
Algo dentro de mim dizia que nem tudo estava perdido. Foi quando cheguei em casa e encontrei um presente do meu pai... Ele fez um belo de Quibebe de abóbora! Ameiiii!!! Sou apaixonada por essa comida.
Fiquei pensando... Qual será a origem do Quibebe? Bom, procurei no google e achei a história no site do governo de Pernambuco (terra do meu avô paterno). No trecho, abaixo, da matéria da jornalista Carolina Leão, explica um pouco da origem desse prato tão gosto. Mas que não tiver paciência para ler, saiba que o quibebe Prato típico do Nordeste, de origem africana, feito de carne-de-sol ou com charque, refogado e cozido com abóbora. Tem a consistência de uma papa.
“... quando se fala da comida da Semana Santa no Nordeste deve ser considerada a adequação dos costumes portugueses - os azeites, vinhos e bacalhau- à necessidade que os habitantes locais tinham de "impor" (no sentido de fazer ser aceita) a sua alimentação de subsistência. É nesse momento que entra na história culinária da região, incorporado depois nos rituais da Semana Santa, o purê de jerimum temperado com cebola e salsinha picada, conhecido popularmente como Quibebe. Os colonizadores quando chegaram ao Brasil trouxeram com eles a abóbora (vocábulo português que equivale ao jerimum na língua indígena) para ser cultivada na famosa terra "onde tudo vinga". Mas os índios já vinham plantando e utilizando a abóbora-moranga para a surpresa dos galegos. Há ainda um outro registro da espécie no país. Na primeira metade do século XVI, os portugueses trouxeram, da Guiné, a cucúrbita pepo, uma outra variedade do fruto, também, conhecida como Abóbora da Quaresma. Em alguns Estados do Nordeste, esse prato, além de ser preparado como purê, leva carne-seca desfiada, alho, cebola, salsa e pimenta-do-reino, desconsiderando qualquer preceito religioso. O quibebe é um prato no qual o sincretismo reina absoluto. Antes do registro da preparação dessa espécie de purê no Brasil, a Angola já tinha uma refeição dessa natureza servida com um guisado de peixe, batata-doce e azeite de dendê bem antes de os navios negreiros aportarem na via costeira nordestina. Inclusive, a expressão Quibebe é originária de um dos dialetos africanos...”
Não estou sozinha no mundo!!! Não sou a única maluca que gosta de purê de abóbora!!! Ah, encontrei um blog, chamado Garfada, legal sobre comida, que tem um colaborador que adora Quibebe.
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